Hoje, a rede cicloviária de Belo Horizonte representa cerca de 1,9% do total da malha viária total do município. Percentual menor que de outras capitais e da média para o Brasil, de 3%. Diante da pandemia, isso precisa mudar.
Cidades do mundo todo têm priorizado a ampliação e fortalecimento dos sistemas de transportes público e ativo: aumento da frota, mais ciclovias/ciclofaixas, alargamento de calçadas, etc. Muitas inclusive já vinham observando o aumento de ciclistas devido à situação da pandemia.
Em 2017, a BH em Ciclo junto com técnicos, poder público e outras entidades da sociedade civil elaboraram o PlanBici-BH. A meta era fazer com que a participação da bicicleta como modal de transporte, até então em 0,4%, chegasse a 2% em 2020.
O Plano foi apresentado e aprovado pelo prefeito Alexandre Kalil, porém, desde então, poucas ações se concretizaram ou saíram do papel. Esta é a situação atual das ações e como deveria estar, disponível na plataforma http://planbicibh.org elaborada pela BH em Ciclo.
Das 132 ações propostas, apenas 6 foram concluídas até o momento. Isso representa apenas 4,5%. Hoje, esse percentual deveria estar em 66% de acordo com o cronograma inicial. Saiba mais sobre as ações no documento completo.
Acompanhe, cobre! Em meio à crise da pandemia, é necessário agir. BH possui o PlanBici pronto para sair do papel. Retomemos a política cicloviária, de financiamento e incentivo ao transporte público e ativo. Por cidades mais justas e menos desiguais!